Associação Dar Saúde e Escolha

direito à saúde e liberdade de escolha

Posts Tagged ‘SNS’

Inovar na gestão da saúde

Posted by adminads em 22/05/2010

A Gestão de Projectos pode contribui para diminuir o défice do sistema de saúde e, ainda, para melhorar a qualidade dos serviços prestados. Este dois em um é um resultado fantástico que interessa ao Estado, aos doentes e a todos os profissionais e empresas do sector. A única dificuldade a ultrapassar é que a GP implica uma mudança cultural.
As instituições de saúde têm uma organização com mais de cinquenta anos. São estruturas funcionais, hierárquicas e centralizadas. Cada função, ou Serviço, vivendo quase isolada das restantes e preocupada apenas com os seus próprios problemas.
Os doentes, porém, quando recorrem a uma instituição de saúde, não procuram apenas as actividades produzidas em cada serviço, como análises, electrocardiogramas ou radiografias. Ou doentes procuram resultados que requerem a integração de múltiplas actividades, ou processos, e que para serem obtidos com o mínimo de recursos possível e com a máxima qualidade, necessitam de ser integrados de forma profissional. O conjunto de técnicas e ferramentas que permitem efectuar essa integração constituem a chamada Gestão de Projectos.
A tentativa de produzir serviços de saúde em massa falhou em todos os países em que foi tentada. Como “cada caso é um caso”, a gestão de produção tradicional conduz a engarrafamentos e perdas de eficiência que oneram o produto final e que comprometem a qualidade.
As listas de espera para cirurgia, em Portugal, são o exemplo mais paradigmático desta situação. Com cerca de 250.000 doentes em espera, os blocos operatórios trabalham apenas a 50% da sua capacidade. Isto é um sinal muito importante de que algo está a correr mal.
A GP não é nova na saúde. É utilizada na construção hospitalar, no desenvolvimento de novos fármacos, nas tecnologias de informação e na investigação. A novidade consiste em estender a sua utilização à produção de serviços médicos. Neste momento, a nível global, estão a ser dados os primeiros passos neste sentido, especialmente nos EUA. Portugal só tem a beneficiar por debater esta nova perspectiva da gestão da saúde e lançar algumas experiências piloto.
Não devemos confundir esta GP clínica com a gestão, ou administração, das unidades de saúde. Esta última continuará a desempenhar as sua funções habituais, independentemente dos métodos de produção adoptados.
A GP promove organizações mais informais, mais leves, mais matriciais, com mais trabalho de equipa e mais comunicação entre todos. Neste ambiente, os técnicos de saúde sentem-se mais gratificados, produzem mais e melhor, e todos beneficiam. Especialmente os doentes que, por apresentarem problemas verdadeiramente únicos, têm direito a soluções à medida de cada um.

Joaquim Sá Couto

Posted in Referência | Com as etiquetas : , | Leave a Comment »

Não é possível

Posted by adminads em 23/04/2010

Oposição aprova suspensão imediata do encerramento de 4 SAP

O Parlamento aprovou hoje, com os votos favoráveis da oposição e contra do PS, dois projetos que recomendam ao Ministério da Saúde a suspensão imediata do encerramento de quatro SAP e do processo de requalificação das urgências. Em causa estão dois projetos de resolução com recomendações ao Governo na área da saúde, um apresentado pelo CDS-PP e outro pelo PSD.

Via SIC

PS: Não é possível governar assim. Se eu fosse Ministro da Saúde apresentava de imediato a demissão.

Posted in Dar Saúde | Com as etiquetas : | Leave a Comment »

1.000 Milhões

Posted by adminads em 17/12/2009

  • As dívidas dos hospitais aos fornecedores devem andar próximo dos 1.000 milhões de euros.
  • Em finais do ano passado, a dívida era da mesma ordem de valor e só foi resolvida através da transferência de capital social dos hospitais empresa para um fundo gerido pela Direcção-Geral do Tesouro
  • O Fundo de Apoio aos Pagamentos do Serviço Nacional de Saúde foi criado em 2006 com uma dotação de 200 milhões de euros, em 2008 teve um reforço de 600 milhões e este ano já recebeu mais 100 milhões.
  • É certo que, para uma dívida de 1.000 milhões, o Serviço Nacional de Saúde tem mais de 500 milhões por cobrar, mas o problema é que a situação é crónica no sector da saúde e mostra que os hospitais não conseguem reduzir as dívidas, nem mesmo com injecções de verbas extraordinárias.

Via Allcare Management

Posted in Blogues | Com as etiquetas : , | Leave a Comment »

De mal a pior

Posted by adminads em 07/12/2009

O saldo do SNS agravou-se em 44 milhões de euros de Janeiro a Setembro deste ano, face ao período homólogo de 2008, de acordo com as contas da Administração Central do Sistema de Saúde.

As receitas aumentaram 4,6 por cento, para 6487,1 milhões de euros, e as despesas agravaram-se em 5,3 por cento, para 6558,2 milhões de euros.

No primeiro semestre deste ano o saldo era positivo, em 40,5 milhões de euros, o que, segundo o secretário de Estado Adjunto e da Saúde do anterior Governo, Francisco Ramos, reflectia “o controlo da execução económico-financeira desenvolvida no sector da saúde”.

Via Público

Posted in Dar Saúde | Com as etiquetas : , | Leave a Comment »

Opção ADSE

Posted by adminads em 02/12/2009

Como já aqui referi, a ADSE é um “managed care” de excelência. Gasta apenas 1% do seu orçamento na administração e é 16% mais económica do que o SNS. O custo médio de tratar um doente na ADSE é de 780,00 €/ano e no SNS é de 938,00 €/ano. Uma diferença de 158,00 € per capita. (1)

Neste momento, o universo dos beneficiários da ADSE é de 1.336.715 pessoas, entre funcionários públicos no activo, reformados e familiares.

Se todos os portugueses tivessem a escolha de optar pela ADSE, como é que isso afectaria as contas públicas? Vamos fazer primeiro uma estimativa para toda a população, seguida de diversas simulações.

Se considerarmos uma população activa de 4 M de pessoas (excluindo os que já são beneficiários da ADSE) e se cada uma destas pessoas contribuísse com 200,00 €/ano, teríamos uma receita adicional de 800 M€.

A esta receita acresce uma poupança de 158,00 € per capita, representando cerca de 1.374,00 M€. (2)

Ou seja, se toda a população portuguesa tivesse ADSE, poderíamos diminuir os encargos do MS em 2.174,00 M€.

1ª Simulação:

Se apenas duplicássemos o número de beneficiários da ADSE pouparíamos 211,00 M€ e teríamos receitas adicionais de 260,00 M€.

1) Dados do livro – Saúde, a liberdade de escolher, do Dr. Mendes Ribeiro.

2) População Total – Beneficiários da ADSE = 8,7 M

Posted in Dar Saúde, Referência | Com as etiquetas : , , | Leave a Comment »

La sanidad así no es sostenible

Posted by adminads em 17/11/2009

Ir al médico para recoger una receta. Para renovar una baja. O porque en la anterior consulta se nos quedaron unas cuantas cosas que decir. Los españoles visitan al médico ocho veces al año de media. Un 40% más que el promedio de la Unión Europea. El sistema sanitario español ha ganado prestigio por sus niveles de gratuidad y asistencia universal. Pero todos los años consume más recursos de los previstos. A pesar de que su coste es de los cuatro más bajos de la UE en términos de proporción del PIB, tiene un gran problema: un déficit acumulado (entre 2003 y 2007) de unos 11.000 millones de euros. Un agujero que los expertos auguran que aumentará. Algunos sostienen que el sistema sanitario tal y como lo conocemos no puede durar.

Via El País

Por indicação amiga de D. Costa

Posted in Dar Saúde | Com as etiquetas : , , | Leave a Comment »

A mesma lógica da criação do SNS

Posted by adminads em 16/11/2009

Don’t believe the predictions that health care reform will be self-financing. Cassidy writes that, “What is really unfolding … is the scenario that many conservatives feared. The Obama administration … is creating a new entitlement program, which, once established, will be virtually impossible to rescind.”

Nor is this effort solely about health care, or a bid to make the United States a “more equitable society.” Cassidy says this is all part of the Democrats’ “political calculus” — meaning, I assume, that if voters are more dependent on government, they will tend to support the party of government, namely the Democrats.

Cassidy believes that “expanding health care coverage now and worrying later about its long-term consequences is an eminently defensible strategy.” It will make American society more “equitable,” and perhaps justifies a little “subterfuge” with the numbers.

Ler mais aqui

Posted in Dar Saúde, Referência | Com as etiquetas : , , , | Leave a Comment »

Os pobres não pagam taxas moderadoras

Posted by adminads em 11/11/2009

1º 50% da população está isenta das taxas moderadoras, pelo que os partidos de esquerda ao exigirem a sua aboliçãp estão a reivindicar em nome dos mais ricos!
2º Os doentes internados poupam as despesas do seu dia a dia, pelo que é justo um pequeno pagamento para a aposentadoria que recebem no hospital. Se não, poupam dinheiro enquanto internados o que não facilita o desejo de exigirem tratamento rápido e tempestivo. Estas taxas nada têm a ver com a decisão do doente ou com a imposição do médico.

Paulo Mendo

Posted in Dar Saúde | Com as etiquetas : , | Leave a Comment »

A cobertura universal é um mito?

Posted by adminads em 06/11/2009

“Universal health insurance” is a myth.  The only way to make health care “affordable” under a “universal health insurance” scheme is through price controls and limiting access.  Any proposal claiming to provide “universal coverage” is nothing more than a system that must rely on private and/or public entities to administer government-run health care.

Via Health Care Freedom Coalition

Posted in Blogues, Uncategorized | Com as etiquetas : , | Leave a Comment »

Escravatura

Posted by adminads em 04/11/2009

“As imoralidades encontradas” incluem um dia por semana para descansar (que, de 15 em 15 dias, se transforma em dois). Um horário semanal de 64 horas (40 de segunda a sexta e mais 24 de urgência ao fim-de-semana). Impossibilidade de visitar a família e telefonemas sempre mediados por um médico “controleiro” também cubano. “Não auferem vencimento nem são directamente remunerados pelo trabalho. Às famílias em Cuba é posto à disposição o vencimento que o médico ali receberia normalmente. E este, em Portugal, recebe um subsídio via Embaixada de Cuba que se cifra em 500 euros, depois de se ter iniciado em 300.”

Os clínicos “afirmam-se voluntários” num acordo que desconhecem e que pode durar de um a três anos, ser interrompido a qualquer momento por decisão de Portugal ou de Cuba, não estando previsto qualquer tipo de indemnização, refere o sindicato.

“A situação laboral dos médicos cubanos é inaceitável à luz da legislação portuguesa e comunitária. Mas, sobretudo, é muito preocupante perante valores de humanismo, de socialismo democrático, de solidariedade, de igualdade de oportunidades e de equidade”, refere o SIM.
Via i
PS: É urgente que a Ordem dos Médicos esclareça se os colegas cubanos têm independência para exercer a profissão.

Posted in Dar Saúde | Com as etiquetas : , | Leave a Comment »